Olá, queridos leitores!
Já estava sumido ,mas estes dias chuvosos e inesperados na Invicta me deram saudade de escrever.
Para quem não sabe, estudo Relações Empresariais no Porto e trabalho part-time como guia intérprete em alemão, inglês, francês, e sabe-se-lá-o-quê.
Gosto de morar no Porto e, às vezes, tenho a doce sensação de estar no Brasil, mesmo morando do outro lado do Atlântico.
É um sentimento doce, nostálgico, uma deja-vu onipresente, tem textura e sabor de quindim.
Depois de deixar o Rio em junho do ano passado, sinto que cresci e aprendi muito estando aqui.
Resumindo a ópera: tive mais ganhos que perdas.
''Ainda bem.'', você pensa.
Viver é realmente uma arte e aprender a viver requer paciência e amor. Portugal tem me ensinado a ser mais paciente: o ritmo das pessoas que cá vivem, a forma de resolver problemas e a maneira de levar a vida são muito diferentes das que presenciei em outros países onde morei.
Já me acostumei ao sotaque lusitano, aos pastéis de nata, aos queques, ao vento gelado da Ribeira, aos amigos e a falta deles, só não me acostumei com o fato de trabalhar como guia.
É tão engraçado, tão errado (?), mas tão adequado ao meu perfil guiar pessoas pela Baixa do Porto - achei meu guilty pleasure.
Trabalhei durante o verão para uma empresa de turismo local. Passada a alta temporada, eles gostaram do meu serviço e pediram para eu continuar. Aceitei e ri.
Não de deboche, não de nervoso. Mas eu ri de alegria, de prazer. Depois de anos, achei um trabalho onde me sentisse realizado.
É tão bom ver pessoas felizes, é tão bom ajudar os outros.
Ainda estou aprendendo a me priorizar nesta vida, mas acho divertido ouvir as histórias daqueles que vieram de fora para conhecer o Porto.
Parece que eu mostro a cidade para amigos ou familiares.
Nunca senti que estava guiando estranhos, e é isso que define um bom guia. Aprendi não só muito sobre a história e monumentos daqui, mas também sobre como devemos levar as coisas na esportiva. Não vale a pena ficar nervoso, deixa fluir. Eu mostro a cidade através dos meus olhos... que privilégio!
Aos poucos, percebo os ensinamentos que esta fase da minha vida me oferece. É tão bom aprender a se amar, ainda mais acompanhado de uma nata e paz interior.
Já estava sumido ,mas estes dias chuvosos e inesperados na Invicta me deram saudade de escrever.
Para quem não sabe, estudo Relações Empresariais no Porto e trabalho part-time como guia intérprete em alemão, inglês, francês, e sabe-se-lá-o-quê.
Gosto de morar no Porto e, às vezes, tenho a doce sensação de estar no Brasil, mesmo morando do outro lado do Atlântico.
É um sentimento doce, nostálgico, uma deja-vu onipresente, tem textura e sabor de quindim.
Depois de deixar o Rio em junho do ano passado, sinto que cresci e aprendi muito estando aqui.
Resumindo a ópera: tive mais ganhos que perdas.
''Ainda bem.'', você pensa.
Viver é realmente uma arte e aprender a viver requer paciência e amor. Portugal tem me ensinado a ser mais paciente: o ritmo das pessoas que cá vivem, a forma de resolver problemas e a maneira de levar a vida são muito diferentes das que presenciei em outros países onde morei.
Já me acostumei ao sotaque lusitano, aos pastéis de nata, aos queques, ao vento gelado da Ribeira, aos amigos e a falta deles, só não me acostumei com o fato de trabalhar como guia.
É tão engraçado, tão errado (?), mas tão adequado ao meu perfil guiar pessoas pela Baixa do Porto - achei meu guilty pleasure.
Trabalhei durante o verão para uma empresa de turismo local. Passada a alta temporada, eles gostaram do meu serviço e pediram para eu continuar. Aceitei e ri.
Não de deboche, não de nervoso. Mas eu ri de alegria, de prazer. Depois de anos, achei um trabalho onde me sentisse realizado.
É tão bom ver pessoas felizes, é tão bom ajudar os outros.
Ainda estou aprendendo a me priorizar nesta vida, mas acho divertido ouvir as histórias daqueles que vieram de fora para conhecer o Porto.
Parece que eu mostro a cidade para amigos ou familiares.
Nunca senti que estava guiando estranhos, e é isso que define um bom guia. Aprendi não só muito sobre a história e monumentos daqui, mas também sobre como devemos levar as coisas na esportiva. Não vale a pena ficar nervoso, deixa fluir. Eu mostro a cidade através dos meus olhos... que privilégio!
Aos poucos, percebo os ensinamentos que esta fase da minha vida me oferece. É tão bom aprender a se amar, ainda mais acompanhado de uma nata e paz interior.
A cidade através dos meus olhos. |
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